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Natureza e ensino de história em Ananindeua

Artigo publicado em anais do X Simpósio Regional de História da ANPUH(PA) em 2016.
Orientado pelo Dr. em História Wesley Oliveira Kettle, o artigo de autoria de Wendell Cordovil e Victória Emi Murakami Vidigal trata sobre como as questões ambientais aparecem nas aulas de história dos professores de Ananindeua. Além de mostrar um breve histórico das preocupações ambientais que crescem cada vez mais desde a década de 60.

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“Carregadores nocturnos”: cabras e galinhas para “Macumba”?

Texto por: Wendell P. Machado Cordovil  Não é dos dias de hoje que práticas vistas como “feitiçaria” para causar males para outras pessoas são relacionadas com religiosidades de matrizes africanas. O termo “macumba” é muito utilizado no Brasil para expressar com negatividade as religiões e práticas de grupos descendentes de povos dos diversos países africanos. Tudo ligado a essas religiões seria então “macumba”, que gera desconfiança na possibilidade de prejuízos dos mais diversos. Uma visão discriminatória, mas que não surgiu nos dias de hoje. O termo “macumba”, que na realidade se refere a um instrumento de percussão, foi transformado em sinônimo de “feitiçaria” direcionada para a realização de alguma maldade. No senso comum, a “macumba” sempre estaria ligada com seres diabólicos e sacrifícios dos mais diversos animais. Em fontes históricas do século XIX essa mentalidade já é perceptível. Um exemplo é a notícia que teve espaço no Jornal do Commercio (RJ), 22 de julho p. 4, e no Jorna