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Mostrando postagens de dezembro, 2020

OFICINA DE HISTÓRIA: HISTÓRIAS, MEMÓRIAS E RESISTÊNCIAS [parte 4 - Final].

  Por: Elbia Cunha de Souza e Francicléia Ramos Pacheco . Carlos Correia Santos Negra mente   Nego, grato, que sou negro ingrato Amo-me por negro ser à luz do dia Grito nagô gravado na garganta Gratificantemente negro sem agonia   X.X.X   Sem culpas, nem grutas, negrume ao sol Nem grades, nem grotesco Negros textos sejam lidos no arrebol   X.X.X   Negras, negros, sejamos qual os gregos Agreguemo-nos, guerreiros, em massa Castro Alves nos espera na praça Negrifique-se e faça-se grande Nasça nessa nossa cor, pois ela é raça. ( Cadernos negros 21 , p. 22).   Carlos Correia Santos  é escritor paraense. Disponível em:  http://www.letras.ufmg.br/literafro/autores/11-textos-dos-autores/679-carlos-correia-santos-negra-mente . Acesso em 17 dez. 2020. Chegamos ao Fim de Nossa Oficina, espero que tenham gostados dos conteúdos e postagens, obrigada por terem chegado até aqui, nesta parte da Oficina vamos contemplar um pouco do relatos das crianças que residem na Comunidade

OFICINA DE HISTÓRIA: HISTÓRIAS, MEMÓRIAS E RESISTÊNCIAS [parte 3.1]

  Por:   Eliandra Gleyce Rodrigues  e  Francicléia Ramos Pacheco .   Abaixo um vídeo desenvolvido no ano de 2017 para a disciplina de “História da Amazônia Oitocentista ” ministrada pelo prof. Dr Wesley Kettle, em que visava expor por meio de uma entrevista com o morador local a história de lutas, resistências e conquistas no Quilombo Campo Verde em Concórdia do Pará, o vídeo apresenta imagens e fotos que contam sobre o passado e o presente; vale reafirmar que o processo de resistência dos negros que se concretizou de diversas maneiras, seja fugindo para os Quilombos, ou mesmo dificultando a execução de serviços exigidos pelo seu Senhor, ações cotidianas que mostram um Negro ativo e participante da sua história, que  sempre buscava maneiras de manter viva suas raízes, sua cultura,  para Conceição (2018),  isso foi possível porque “muitos quilombos conseguiram resistir ao preconceito decorrente de pressões da sociedade e com o passar do tempo conquistaram seu espaço , criaram estratég

OFICINA DE HISTÓRIA: HISTÓRIAS, MEMÓRIAS E RESISTÊNCIAS [parte 3]

  Por: Eliandra Gleyce Rodrigues e Francicléia Ramos Pacheco . Nesta terceira parte da oficina, convidamos você a ouvir o podcast, em que alguns moradores do quilombo Campo Verde, relatam suas experiências pessoais acerca da escola, trabalho, viver e   residir na comunidade, perspectivas futuras de vida, o ingresso e a permanência na Universidade Federal Pública e gratuita no estado do Pará, a partir do compartilhamento de relatos pessoais no podcast, vamos   ouvir a importância da escola local e o que ela representa, como os alunos estão se preparando para o ENEM nesse período pandêmico do COVID-19,   as falas de alguns sobre o ingresso na faculdade por meio das cotas e a importância do Processo seletivo especial, dificuldades enfrentadas na universidade, as conquistas e a conclusão do curso, e opinião sobre como se enxergam enquanto sujeitos ativos e o retorno social para a comunidade e formas de contribuir e fortalecer o quilombo e suas sociabilidades cotidianas. É importante re

OFICINA DE HISTÓRIA: HISTÓRIAS, MEMÓRIAS E RESISTÊNCIAS [parte 2].

    Por: Eliandra Gleyce Rodrigues   e  Kleoson Costa . Esse segundo vídeo da oficina versa acerca das lutas da Comunidade Remanescente do Quilombo Campo Verde com os depoimentos dos moradores em que eles relatam suas experiências e vivências individuais e coletivas no lugar em que vivem, expressando assim suas visões sobre o que é ser quilombola e morar na comunidade e suas perspectivas futuras, os depoimentos argumentam sobre o microcosmo do quilombo Campo Verde, desse modo nessa segunda parte da oficina o vídeo abaixo vamos tratar sobre memórias e identidades e compreender a formação e fortalecimento da identidade por meio de experiências individuais e coletivas. Francinete Oliveira (2017) em sua dissertação sobre um estudo de caso na região do Baixo Tocantins na comunidade quilombola de São Benedito do Vizeu em Mocajuba no Pará, nos lembra da importância da memória e das histórias dos mais velhos que são passadas de geração a geração nas comunidades, fortalecendo assim a relação co